Cirurgia
Contorno Corporal
Este procedimento cirúrgico é usado para corrigir o excesso de pele na parte interna das coxas. Pode ser também conhecido como Dermolipectomia de Coxas, Cruroplastia, Coxaplastia, Lifting de Coxas ou Lifting Crural. É realizado através de uma incisão horizontal sobre a linha da virilha e outra na parte interna da coxa, onde a pele será puxada para cima e retirado seu excesso. Uma lipoaspiração pode ser associada para melhorar o resultado em alguns casos.
A cirurgia da face interna das coxas deve ser adequada às alterações presentes em cada caso. Em pacientes com gordura localizada e sem flacidez de pele, a lipoaspiração pode ser suficiente para harmonizar o contorno local. Quando há flacidez de pele significativa, pode ser necessário realizar a retirada de pele para maximizar os resultados. Nestes casos, a utilização exclusiva da lipoaspiração tenderá a acentuar a flacidez, sendo, portanto, contraindicada.
Naturalmente, a extensão das cicatrizes é diretamente proporcional ao grau de flacidez presente. De qualquer forma, esta cirurgia deve ser indicada com extremo cuidado, pois as cicatrizes resultantes nem sempre compensam a melhora obtida em termos de contorno. Apesar disso, o número de pacientes satisfeitos após esta cirurgia tem aumentado significativamente ao longo dos anos.
Anestesia: raquidiana, peridural ou geral.
Duração da cirurgia: em média 4 a 6 horas.
Permanência no hospital: de 24 à 48 horas.
Cicatriz: na virilha e parte interna das coxas.
Pré-operatório: Exames de laboratórios (sangue e urina) + Exames radiológicos (Raio X de tórax e coluna, Ultrassom de partes moles de coxa e US doppler de membros inferiores) + Avaliação cardiológica se necessário + Eletrocardiograma + Teste de detecção de bactéria multirresistente + Teste de COVID + Arquivo fotográfico.
Pós-operatório: curativo de contenção (ou uma vestimenta elástica tipo meia-calça) é colocado e mantido durante alguns dias.
Tempo de recuperação: 3 a 4 semanas para esforços leves. 45 dias para esforços moderados e 90 dias para esforços intensos.
Considerações Técnicas:
O objetivo destas observações sobre a cirurgia plástica das coxas é apresentar de maneira clara e simplificada detalhes que seguramente estão lhe interessando no momento.
Passos da cirurgia:
1. Incisão realizada na virilha e face interna da coxa, com extensão dependendo do caso. Estes são alguns exemplos de cortes utilizados:
2. Descolamento e tração da pele, com retirada do excesso de pele. Este descolamento será realizado de acordo com a necessidade, conforme mostram alguns exemplos abaixo:
3. Sutura.
Com o intuito de esclarecer algumas dúvidas, queremos passar orientações que julgamos importantes para os pacientes no período pré-operatório da cirurgia plástica das coxas.
Com o intuito de esclarecer algumas dúvidas, queremos passar orientações que julgamos importantes para os pacientes no período pós-operatório da cirurgia plástica das coxas.
A cicatriz resultante de uma dermolipectomia de coxa localiza-se obliquamente na região das virilhas, estendendo-se posteriormente até o sulco subglúteo (abaixo das nádegas). Apresenta maior ou menor extensão dependendo do volume de pele excedente a ser corrigido. Esta cicatriz é planejada para ficar escondida sob as roupas de banho, mas eventualmente poderá ficar pra fora dependendo do caso.
Nos primeiros meses, a raiz da coxa apresenta uma insensibilidade relativa, além de estar sujeita a períodos de “inchaço”, que regride espontaneamente. Com o decorrer dos meses, tendo-se iniciado a drenagem linfática, vai-se gradativamente atingindo o resultado definitivo. Nunca se deve considerar como definitivo qualquer resultado antes de 06 a 12 meses de pós-operatório.
Isto depende do seu biotipo e volume de gordura localizada. Também tem grande importância, sob este aspecto, a espessura do panículo adiposo (espessura da gordura) que reveste o corpo. Dependendo do caso, poderá ser associada uma lipoescultura no local, junto com a dermolipectomia ou previamente a esta.
Raramente a cirurgia de dermolipectomia de coxa traz sérias complicações, desde que realizada dentro de critérios técnicos. Isto se deve ao fato de se preparar convenientemente cada paciente para o ato operatório, além de ponderarmos sobre a conveniência de associação desta cirurgia simultaneamente a outras. Porém existe um risco maior de cicatrizes inestéticas e deiscências, quando comparado com outras cirurgias plásticas, tais como abdominoplastia e mamoplastias.
Poderá ser utilizada a anestesia peridural, raquidiana ou a geral.
Em média 4 a 6 horas.
Sim, durante um período de 7 a 10 dias.
De 1 a 2 dias (evolução normal).
Sim. Curativos periódicos.
Quando houver pontos a serem retirados, estes o serão de 7 a 21 dias.
Geralmente 2 dias após a cirurgia.
O paciente deve evitar o excesso de movimentos, principalmente abrir muito as pernas, visto que a cicatriz se encontra próximo à virilha e será forçada nestes casos. A tração natural exercida na cicatriz pelo andar e pela gravidade leva comumente a cicatriz a apresentar um alargamento nos primeiros meses. Quanto menor for a tração sobre a cicatriz, menor será o seu alargamento.
Embora não muito frequentes, as mais comuns são hematoma, seroma, infecção, necrose (sofrimento da pele), deiscência (abertura da sutura), queloide, trombose e embolia.
O resultado definitivo da dermolipectomia é atingido após 12 meses da cirurgia, período necessário para a acomodação dos tecidos e amadurecimento da cicatriz.
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